Publicado às 22h56
Com investimento de R$ 15 milhões, o projeto permite o uso simultâneo do solo para geração solar e cultivo agrícola garantindo segurança alimentar e geração de renda no Norte Fluminense
O projeto será viabilizado pelo Decreto de Compensação
Energética, elaborado pela Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar
(SEENEMAR) que foi sancionado pelo governador Cláudio Castro, em junho deste
ano.
Com investimentos de R$ 15 milhões, a usina permitirá a
produção simultânea de até 1,5 MW energia solar e cultivo agrícola em uma mesma
área, garantindo segurança alimentar, geração de renda e capacitação
profissional. O empreendimento será instalado na Escola Técnica Agrícola
Antônio Sarlo, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Além de alcançar
a autossuficiência energética, a unidade de ensino contará com um Centro de
Treinamento e Pesquisa, com cooperação com instituições brasileiras e alemãs, oferecendo
capacitações em técnicas agrícolas, eletricidade e instalação de painéis
solares para as comunidades locais.”
O
secretário de Estado de Energia e Economia do Mar, Cássio Coelho, destacou a
relevância do projeto: “O Rio de Janeiro, mais uma vez, sai na frente com
inovação e sustentabilidade. Essa usina agro-solar é um marco, porque une
energia limpa, produção agrícola e formação profissional, mostrando como é
possível gerar desenvolvimento sustentável com responsabilidade”.
O
Diretor-Presidente da GNA, Emmanuel Delfosse completou: “É uma enorme
satisfação anunciar o primeiro projeto solar da GNA e também o primeiro
agro-solar do Sudeste. Este marco reforça nosso compromisso com a segurança e a
transição energética, ao mesmo tempo em que cria oportunidades para as
comunidades locais e promove o desenvolvimento sustentável no Norte Fluminense
e em todo o Estado do Rio de Janeiro. Agradeço aos nossos parceiros,
SUNfarming, UENF, Escola Técnica Agrícola Antônio Sarlo e à Secretaria de
Energia e Economia do Mar, pelo apoio e confiança”.
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Você
sabe como funcionam as placas solares de uma usina agro-solar?
Elas
atuam como pequenas usinas capazes de transformar a luz do sol em eletricidade.
Como no modelo agrifotovoltaico, que foi exposto no estande da SEENEMAR na
feira Rio + Agro. As placas solares especiais permitem a passagem parcial da
luz e são instaladas sobre as plantações, trazendo uma dupla vantagem: geram
energia limpa e, ao mesmo tempo, possibilitam a manutenção do uso do solo para
agricultura. Além disso, a distribuição homogênea da água da chuva e a
exposição controlada à luz solar tornam o ambiente ainda mais eficiente para o
cultivo agrícola. Assim, o mesmo espaço pode produzir alimentos e energia
sustentável, tornando o agro mais eficiente.

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