Publicado em 19/09/2023 às 17h58
Com a venda de mais 3,5 toneladas de açaí e com
30% do faturamento proveniente do delivery, Açaí Rude espera fechar 2023 com
uma receita acima de R$500
mil
Dois amantes do Jiu-Jitsu compartilham uma paixão não
apenas pelo tatame, mas também por uma tigela de açaí, geralmente desfrutada
após o treino. Essa fruta amazônica, conhecida por suas propriedades
energéticas e valor nutricional, se tornou um elemento central de um novo
estilo de vida. A amizade de longa data entre os empresários Guilherme Santos e
Diogo Coraine, praticantes de artes marciais, foi solidificada por seu amor
compartilhado pelo açaí e os levou a criar um empreendimento de grande sucesso.
Açaí Rude: O Resgate da Autenticidade
Com carreiras construídas em áreas distintas, Santos é
farmacêutico e Coraine engenheiro mecânico, os amigos observaram que, à medida
que o açaí se tornava mais acessível nos mercados, sua qualidade diminuía. O
excesso de congelamento tornava o creme de açaí difícil de retirar da
embalagem, resultando em uma experiência menos satisfatória. Determinados a
resolver esse problema, eles fundaram o Açaí Rude, um produto premium que
combina uma textura cremosa por fora com autenticidade robusta por dentro.
A chave para a qualidade do Açaí Rude está no processo de
ultracongelamento e na proporção mais elevada de fruta em relação ao açúcar,
preservando as propriedades antioxidantes do açaí.
“Para
nós, a pureza do açaí é fundamental. Utilizamos polpa colhida e congelada em
menos de 12 horas para garantir uma experiência de sabor autêntica e
deliciosa”. Destaca Diogo Coraine.
Expansão Bem-Sucedida
No ano passado, a empresa obteve uma receita de R$100
mil com a venda de 3,5 toneladas de açaí. Recentemente, ela recebeu um
investimento de R$350 mil de seus investidores.
Esse aporte de capital abriu uma oportunidade emocionante para a empresa
expandir seus negócios e alcançar uma meta ambiciosa: encerrar o ano de 2023
com um faturamento de R$500
mil.
A jornada da empresa começou em 2021, mas foi em 2023 que
Guilherme e Diogo decidiram mergulhar de cabeça no mercado varejista de São
Paulo. Em apenas quatro meses, eles realizaram uma série de ações estratégicas,
incluindo a introdução do Açaí Rude em uma grande rede de supermercados em São
Paulo, o aumento das vendas online de 1 para 6 canais e a inauguração de uma
loja conceito no Mercado
Municipal de Santo Amaro-SP. Eles também têm planos de fechar acordos com
outros varejistas até o final de 2023.
O sucesso do negócio tornou a expansão inevitável, e eles
adotaram uma abordagem inteligente para mantê-la com baixos custos. Isso
incluiu a operação de lojas para delivery, investimentos em estoque para o
e-commerce, a implementação de entregas rápidas e a busca por maneiras de
economizar nos custos operacionais. Diogo destaca que o modelo de negócio
inovador oferecido pela Pik n' Pak foi essencial, pois permitiu a expansão sem
a necessidade de grandes investimentos financeiros. Esse formato de operação agora
representa 30% do faturamento da marca.
Sustentabilidade em Foco
Além da qualidade do produto, o Açaí Rude se destaca por
suas embalagens sustentáveis. Em um esforço para respeitar tanto os
consumidores quanto o meio ambiente, a empresa adotou embalagens de papel
Kraft, tornando-se o primeiro açaí de varejo a fazê-lo. Para os amantes da
praia e esportes, o Açaí Rude representa mais do que um sorvete - é uma parte
essencial de um estilo de vida saudável.
Com a expansão para unidades de lojas para delivery
localizadas na Lapa, Brooklin, Vila Mariana, Mooca e Campos Elíseos, o Açaí
Rude atende os consumidores com um portfólio de 6 SKUs, incluindo açaí
tradicional em diferentes tamanhos e opções sem açúcar. “Ter tamanhos
diferentes para ocasiões diferentes de consumo facilita a escolha do cliente”,
argumenta Guilherme.
Fonte: Sandra Santos / KR2 Comunicação
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