Publicado em 10/12/2022 às 21h38
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Divulgação / Alerj |
Evento na Alerj apresentou símbolo
nacional com palavrão e cor vermelha; Conselho de Ética será acionado
O deputado
estadual Filippe Poubel (PL) voltou a repudiar, dessa vez na tribuna da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a descaracterização
da bandeira do Brasil em evento no qual entidades ligadas à esquerda foram
homenageadas na terça-feira pelo desenvolvimento de ações voltadas para
mulheres, negros e LGBTQIA+.
Nas imagens
da entrega do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos, grupos posaram com
uma bandeira do Brasil onde a cor azul foi trocada pelo vermelho e a expressão
“Ordem e Progresso” foi substituída por palavras em linguagem neutra:
“Indígenes, negres, pobres e putas”.
No mesmo dia
do evento, o deputado Filippe Poubel criticou a descaracterização do símbolo
nacional. “É o cúmulo do desrespeito com o nosso pavilhão! Contravenção penal,
quebra de decoro, um verdadeiro absurdo o que aconteceu dentro da nossa casa de
leis! Já estou tomando as medidas cabíveis para que essa excrescência não seja
normalizada por estes que só querem causar balbúrdia!”, escreveu o parlamentar nas redes sociais.
E na tarde
desta quarta-feira (07/12), Filippe Poubel subiu à tribuna para reiterar a sua
indignação, afirmou ainda que vai representar contra a deputada Renata Souza
(PSOL), que promoveu o desrespeito à bandeira do Brasil.
“Promoveram
uma vergonha. Nossa bandeira jamais será vermelha, é verde e amarela com ordem
e progresso. Não vamos deixar essa turma nojenta da esquerda influenciar
negativamente as crianças e o futuro do nosso país”, discursou o deputado
Filippe Poubel.
A Lei 5.700, de 1971 afirma que a violação dos símbolos nacionais configura contravenção e o infrator estará sujeito à pena de multa. Organizado pelo PSOL, o evento premiou instituições como Redes da Maré, Instituto Promundo, Ong Criola, Instituto Candaces, Casa Preta da Maré, Núcleo Piratininga de Comunicação, Fundação Rosa Luxemburgo, Coletivo Papo Reto, Mídia Ninja, Rede Nami, Mapa das Mina, Fogo Cruzado, Observatório de Favelas, Justiça Global, e a Coalizão Negra por direitos.
Fonte: Juliana Oliveira / Ascom / Alerj
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