Publicado em 08/11/2022 às 14h33
Ponta Grossa (PR) foi município que
mais incentivou a tecnologia
Ranking
divulgado pela Conexis Brasil Digital, entidade que representa empresas de
telecomunicações e de conectividade, reconhece as cidades de Ponta Grossa (PR),
Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) como os municípios que mais incentivaram a
implantação de infraestrutura de telecomunicações e expansão da conectividade.
O
levantamento, chamado Cidades Amigas do 5G, é estabelecido a partir de
critérios como autorização para instalação em até 60 dias; prazo de validade da
licença não inferior a 10 anos; Balcão Único (solicitações que podem ser feitas
em um único órgão da prefeitura); processos e documentação claramente
definidos; e valores das taxas de licenciamento razoáveis e condizentes com o
custo do processo de licenciamento.
Completam a
lista das dez cidades mais bem preparadas para receber esse tipo de tecnologia
os municípios de São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Jacareí (SP), São
Paulo (SP), Joinville (SC), João Pessoa (PB) e Chapecó (SC).
“Além da
adequação da legislação municipal à Lei Geral de Antenas, o levantamento também
avaliou a burocracia enfrentada pelas empresas para instalar antenas como, por
exemplo, a necessidade de fazer a solicitação em mais de um órgão municipal; o
prazo para a instalação e o custo”, detalhou, em nota, a Conexis Brasil Digital
(antigo SindiTelebrasil).
A cidade que
ocupou a pior posição no ranking foi Palmas (TO), seguida de São José (SC),
Jundiaí (SP), São Leopoldo (RS), Santa Maria (RS), Canoas (RS), São Bernardo do
Campo (SP), Osasco (SP), Taboão da Serra (SP) e Sete Lagoas (MG).
“Entre os principais
problemas encontrados nas que ocupam as últimas posições do ranking estão
restrições para a instalação de infraestrutura; exigência de licença ambiental
de forma geral, ao invés dos casos previstos em lei; e exigência de vários
documentos para a aprovação da instalação de antenas”, informa a Conexis.
O presidente
da entidade, Marcos Ferrari, explica que ter uma legislação moderna “é o
primeiro passo para a expansão da conectividade”. No entanto, acrescenta, é
preciso também que as cidades desburocratizem processos e façam “análises
rápidas dos pedidos”.
“Essa
adequação é essencial para a expansão do 5G, que vai exigir de cinco a dez
vezes mais antenas que o 4G”, completou Ferrari.
O
levantamento Cidades Amigas do 5G destaca, entre as cidades com mais de 200 mil
habitantes, aquelas que oferecem “ambiente adequado à instalação de
infraestrutura de redes de telecomunicações, como antenas e fibra óptica”.
Fonte: Agência Brasil
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