Publicado em 02/09/2022 às 22h53
O PIB brasileiro avançou, com ajuste sazonal, 1,2% no segundo trimestre de 2022 em comparação com o trimestre anterior, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, dia 1º, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado superou as expectativas do mercado e é o quarto positivo nessa métrica. Entre os setores econômicos, a Indústria apresentou a maior taxa de crescimento (2,2%), com avanço da produção em todos os segmentos. Cabe ainda destacar o papel fundamental de Serviços, com alta de 1,3%, para o resultado do trimestre. Para a Firjan, a normalização das atividades presenciais e as políticas de maior distribuição de renda têm representado um estímulo à retomada do setor.
A federação destaca ainda que os resultados positivos da atividade econômica no primeiro semestre superaram as expectativas e reverberam no mercado de trabalho - a taxa de desemprego no Brasil já está no menor nível desde 2015. No entanto, ressalta que o momento ainda é bastante desafiador no Brasil e no mundo. “O segundo semestre ainda é de grande incerteza, que se agrava com a desaceleração da economia mundial. Além disso, o setor produtivo brasileiro ainda convive com o desarranjo das cadeias de insumo, resultando em escassez de matéria-prima e alto custo de produção. Somam-se a esse cenário os riscos atrelados às contas públicas e a alta taxa de juros”, explica o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.
A Firjan reforça que o crescimento sustentável da atividade econômica brasileira ainda depende de reformas estruturais. Para a federação, o ano de 2023 representa uma nova oportunidade para que os governos concretizem a agenda necessária para solucionar os gargalos estruturais que impedem o avanço consistente da economia. Considera que, diante de tantas mudanças sociais e econômicas observadas em escala global, é primordial que o Brasil avance nas reformas e em ações que permitam o estabelecimento de uma rota de crescimento sustentado. “O país precisa com urgência de um ambiente de negócios favorável, infraestrutura de qualidade, capital humano competitivo e um Estado eficiente”, diz Jonathas Goulart.
Fonte: Ascom / Firjan
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