O empresário Eike Batista participou de um culto na Igreja Assembleia de Deus em Rocha Miranda, zona norte do Rio de Janeiro na noite da última segunda-feira (8).
Sentado na primeira fila, numa cadeira de plástico, Eike atendeu ao chamado do pastor Daniel Silva.
Segurou com as duas mãos o braço do religioso e ouviu dele palavras como:
— (...) Que ele (Eike) fale contigo (Jesus), que ele tenha uma experiência contigo. Eu o abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo... Em nome de Jesus!
Eike, então, abraçou, beijou o pastor e retornou ao seu lugar.
De acordo com o pastor Daniel, Eike "aceitou Jesus e o diabo perdeu”.
Veja o vídeo:
Fonte: Lauro Jardim / O Globo
Silas Malafaia critica exposição de Eike Batista em culto
As fotos e o vídeo da visita do empresário Eike Batista a um culto da Assembleia de Deus de Rocha Miranda, no Rio de Janeiro ganharam manchetes por todo o Brasil. Os mais apressados anunciavam que ele havia se convertido, quando na verdade ele apenas recebe uma oração do pastor.
Embora muitos celebrem, é temerário fazer qualquer afirmação definitiva. A assessoria de Batista confirma que ele participou do culto, mas que ele não deseja comentar o episódio.
Para o pastor Silas Malafaia, a divulgação das imagens não é algo positivo. Ele acredita que isso acaba funcionando como “antipropaganda”. “Acho que isso expõe as pessoas e não contribui para a Igreja Evangélica”, afirma o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que segue outra linha e não está ligada à congregação visitada por Eike.
“Ir à igreja é uma coisa muito reservada, e divulgar não é inteligente”, criticou o pastor Silas.
Explica que não tem esse hábito. “Eu já recebi pessoas públicas, ilustres, na minha igreja – jogadores de futebol de alto nível, de seleção, artistas globais, mas eu não exponho. Não acho que contribui em algo”, assevera.
Malafaia conhece o trabalho do pastor Daniel Silva há muito tempo. É ele quem faz a oração pelo empresário no vídeo. Apesar de não concordar com a divulgação da visita, elogia o trabalho de Silva na evangelização “de libertação”. Lembra ainda que esse tipo de culto geralmente é frequentado por quem está “angustiado, depressivo, precisando de socorro”.
Fonte: Veja
Publicado por: Paulo Roberto Boechat, com informações dos portais: O Globo e Veja.
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