O produto custa R$ 4,50 nos mercados de Cruzeiro do Sul.
'Um apego que as pessoas têm com os produtos da terra', diz empresário.
Inovar foi o objetivo do empresário Francisco Júnior, dono de uma fábrica de refrigerantes que resolveu agregar aos seus produtos um sabor tipicamente do Norte: o açaí. Conhecido pelo sabor e preferência dos moradores de Cruzeiro do Sul, o refrigerante está chamando atenção e agradando os clientes.
Com a família há 20 anos a frente da fábrica, Júnior conta que participou de muitas feiras de refrigerantes e em nenhuma tinha nada relacionado ao açaí. Ele então teve a ideia de fazer guaraná com açaí e a receita está fazendo sucesso na região.
“É um produto relativamente novo, estamos com ele há menos de um ano. A minha ideia era realizar um teste, que acabou dando super certo”, comemora.
O empresário diz que não sabia qual seria aceitação do guaraná com açaí no mercado. Ele explica que o guaraná é colhido em Cruzeiro do Sul e enviado para Manaus, onde uma empresa especializada faz a estratificação e manda de volta para a fábrica.
Da plantação à venda
A plantação de guaraná da família está localizada em um ramal da cidade. São 11 hectares de plantação, sendo produzido cerca de 4 toneladas de grãos para a fábrica. Além disso, são compradas mais de 15 toneladas por ano para abastecer a produção de refrigerantes.
Segundo ele, a plantação só floresce uma vez por ano, do mês de outubro até dezembro, que são os três meses da colheita do fruto.
Depois disso, os grãos são torrados e enviados para Manaus, onde ocorre uma estratificação do fruto e é enviado de volta para Cruzeiro do Sul. Na fábrica, é unido com a mistura que a família desenvolve há mais de 20 anos.
Com a mistura pronta, chega a fase final onde o refrigerante é rotulado e está pronto para a comercialização em Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima e demais municípios do Vale do Juruá, além da capital do estado, Rio Branco.
'Um apego que as pessoas têm com os produtos da terra', diz empresário.
Empresário diz que apostou no diferencial e nos produtos da terra (Foto: Anny Barbosa/G1)
Com a família há 20 anos a frente da fábrica, Júnior conta que participou de muitas feiras de refrigerantes e em nenhuma tinha nada relacionado ao açaí. Ele então teve a ideia de fazer guaraná com açaí e a receita está fazendo sucesso na região.
“É um produto relativamente novo, estamos com ele há menos de um ano. A minha ideia era realizar um teste, que acabou dando super certo”, comemora.
O empresário diz que não sabia qual seria aceitação do guaraná com açaí no mercado. Ele explica que o guaraná é colhido em Cruzeiro do Sul e enviado para Manaus, onde uma empresa especializada faz a estratificação e manda de volta para a fábrica.
Fábrica comercializa cerca de 20 mil litros do produto no Vale do Jurá (Foto: Anny Barbosa/G1)
“Nós entramos em contato com a empresa que fazia a estratificação para a fábrica e demos a ideia. Começamos a pedir mistura do extrato de açaí com guaraná e eles fizeram a estratificação para nós, aqui misturamos com a nossa formulação do guaraná cruzeirense”, conta.
Júnior conta que, em relação ao guaraná tradicional, a comercialização do guaraná misturado com açaí ainda está baixa. Cerca de 20 mil litros por mês do refrigerante são comercializados no Vale do Juruá.
“Acreditamos que a procura vai se elevar bastante nos próximos meses”, ressalta otimista.
Ele também comemora que o novo sabor do produto tem chamado atenção também de alguns empresários da capital.“Agora em Rio Branco teve uma demanda maior do que esperávamos. É uma questão cultural, um apego que as pessoas têm com os produtos da terra”, conta.
Guaraná é colhido em Cruzeiro do Sul e mandado para Manaus (Foto: Anny Barbosa/G1)
A plantação de guaraná da família está localizada em um ramal da cidade. São 11 hectares de plantação, sendo produzido cerca de 4 toneladas de grãos para a fábrica. Além disso, são compradas mais de 15 toneladas por ano para abastecer a produção de refrigerantes.
Segundo ele, a plantação só floresce uma vez por ano, do mês de outubro até dezembro, que são os três meses da colheita do fruto.
Depois disso, os grãos são torrados e enviados para Manaus, onde ocorre uma estratificação do fruto e é enviado de volta para Cruzeiro do Sul. Na fábrica, é unido com a mistura que a família desenvolve há mais de 20 anos.
Com a mistura pronta, chega a fase final onde o refrigerante é rotulado e está pronto para a comercialização em Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima e demais municípios do Vale do Juruá, além da capital do estado, Rio Branco.
O produto custa R$ 4,50 nos mercados de Cruzeiro do Sul (Foto: Anny Barbosa/G1)
Fonte: Anny Barbosa / G1 Acre
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