Publicado às 21h08
Influenciador que foi
candidato a prefeito de SP em 2024, afirma que não há provas e que vai recorrer
ao TRE. Segundo o juiz, a decisão refere-se a ações sobre divulgação feita por
Marçal de vídeo em que afirma que 'venderia seu apoio a candidatos a vereador
de 'perfil de direita' em troca de doação para sua campanha'.
O influenciador digital e
empresário Pablo Marçal (PRTB) foi condenado na tarde desta sexta-feira (21/02)
pela Justiça Eleitoral de São Paulo por abuso de poder político e econômico,
uso indevido de meios de comunicação social e captação de dinheiro ilegal na
campanha eleitoral de 2024 à Prefeitura de São Paulo. Cabe recurso ao TRE-SP.
O juiz Antonio Maria Patiño
Zorz, da primeira Zona Eleitoral da capital, tornou o ex-candidato a prefeito
inelegível por oito anos, a contar de 2024.
O magistrado analisou dois
conjuntos de ações, ajuizadas pela coligação encabeçada pelo PSOL, partido do então
candidato à prefeitura Guilherme Boulos, e pelo PSB.
Segundo o juiz, a decisão está
relacionada a duas ações movidas pelos partidos PSOL e PSB em relação à
divulgação de um vídeo no qual ele afirma que "venderia o seu apoio a
candidatos a vereador de perfil conservador, mediante pagamento de doação para
sua campanha", no valor de 5.000,00 (cinco mil reais).
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Marçal informou, em nota, que “o conteúdo probatório produzido nas ações não é suficiente para a procedência da AIJE. Não há nenhuma doação ilícita. Em breve, será apresentado recurso ao TRE-SP com os argumentos necessários para a reforma da decisão".
Em nota, Leonardo Avalanche,
presidente nacional do PRTB, informou que "manifesta sua plena confiança
no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e acredita que a decisão
de primeiro grau, a qual condenou Pablo Marçal de forma desproporcional a
inelegibilidade por 8 anos, será reformada".
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