Fugindo do desemprego, Brasileiros estão cada vez mais buscando emprego no exterior

 Publicado em 12/11/2021 às 19h42

A vontade de conhecer novas culturas, ter mais segurança e fazer dinheiro fora do país tem levado cada vez mais jovens a participar de programas de intercâmbio profissional. Estes são apenas alguns dos principais objetivos que fazem com que jovens queiram morar no exterior.

Os jovens Victor Cardoso, natural de Salvador -BA  e João Marcelo, natural de Taubaté-SP, são os mais novos contratados para trabalhar na hotelaria, no Qatar e Dubai respectivamente.

De malas prontas para trabalhar no Oriente Médio

 De olho no mercado, as operadoras de intercâmbio estão lançando novos programas de emprego em diversos destinos, como por exemplo, no Qatar onde será a próxima Copa.

Há outros destinos também como Dubai, Arábia, Egito e Kuwait, que é o país que possui a moeda mais valiosa do mundo, o Dinar, que vale o triplo do Dólar americano.

Dados da FGV apontam que 65,8% dos jovens entre 14 e 35 anos querem ter uma experiência fora do Brasil; sendo um dos motivos, a possibilidade de experiência no currículo. 

É atrás desse sonho que Victor Cardoso e João Marcelo irão trabalhar no Oriente Médico neste mês.

Ambos irão como Garçom em um luxuoso hotel 5 estrelas e churrascaria, com tudo pago pelo empregador ( passagem aérea , visto de trabalho e acomodação),  de acordo com as leis trabalhistas locais.

Outras 250 vagas ainda estão disponíveis e faltam candidatos.

91% dos brasileiros têm vontade de deixar o país para trabalhar no exterior

A maioria dos profissionais brasileiros tem interesse em deixar o país para morar e trabalhar fora — mas quer ter um emprego garantido antes de tomar a decisão. É o que mostra um estudo da companhia de recrutamento e seleção Talenses.

* Informações acima:  Intercambio.ong.br



O Brasil registra 14,4 milhões de desempregados e uma taxa de desemprego de 14,1% no segundo trimestre. Países europeus apresentam taxas bem mais baixas, como Portugal (4,3%) e Espanha (4,3%). Nos Estados Unidos, o desemprego, que era de 7,8% há um ano, está em 5,2%. Em julho, o país tinha quase 11 milhões de vagas abertas, de acordo com a secretaria de estatísticas de trabalho do país, maior nível da série histórica, iniciada em dezembro de 2000.


No Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), a taxa de desemprego atingiu 4,7% no segundo trimestre deste ano, ante 5,2% no final de 2020. Em junho, por exemplo, foram criados 182 mil postos de trabalho. A região tinha uma taxa de 4% antes da pandemia.

Informações acima: Nivaldo Souza / Uol 

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